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Fernanda Tochetto

Foto da autora Fernanda Tochetto Fernanda Tochetto
09.05.2019 timer Tempo est. de leitura: 12 minutos Visualizações: 184

Uma transformação chamada maternidade

Em um determinado momento da vida de uma mulher, uma grande transformação pode acontecer, uma decisão que pode impactar tudo e todos em sua vida, de uma forma diferente de qualquer outra decisão: a maternidade!

Quando tomamos algumas decisões, em geral, refletimos e analisamos o que ela vai significar em nossos resultados a um longo prazo, nos permitindo pensar sobre alterações no processo.

Mas dentre todas essas decisões, a maternidade é a que de fato muda incondicionalmente a mulher e que a eleva além da própria vida.

Quando uma mulher realiza o sonho de se tornar mãe, algo muito grandioso acontece dentro dela. Não é apenas um corpo, uma vida que toma outra forma.

É o coração que passa a sentir sensações em um grau até então não experimentado. É a grande manifestação do poder do amor na sua e em outras vidas.

No capítulo 13 do primeiro livro de Coríntios da Bíblia Sagrada, está escrito que “O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” 

Essa é a descrição mais perfeita e verdadeira sobre o que acontece quando uma mulher se torna mãe.

Amar é deixar livre

Mas se a maternidade tem tanto poder, por que tantas mulheres sofrem e sentem culpas e acabam por se esquecer de si mesmas?

Quando nos tornamos mães, compreendemos que amar é deixar livre. Que não temos mais o domínio sobre todas as coisas, e que não é preciso dar tudo, apenas o suficiente.

O suficiente para que esse ser que nasce em nosso ventre possa entender o seu propósito e também transformar o mundo.

Sabe como eu aprendi? Primeiro eu escolhi. Eu decidi. Quero ser mãe.

Num curto espaço de tempo de um resultado denominado positivo fui ao chão quando perdi a gestação. Foi então que eu descobri que ser mãe é não ter o controle de nada, mas é interceder para elevar o amor num grau transformador.

Quando a Antônia nasceu, qualquer que fosse a habilidade que eu tivesse, ela foi aprimorada. Às vezes imagino que Deus nos esculpe ainda mais, afinal, o nosso coração se torna morada exclusiva de outro ser.

E muitas me perguntam “e as culpas? Como você faz para equilibrar tudo? Como você gerencia o poder desse amor em sua vida?”

Vou começar te contando que não é fácil, mas que é possível. A primeira pergunta que temos que nos fazer é como nossos filhos nos veem.

A resposta provavelmente vai ser como super-heroínas. E super-heroínas estão sempre felizes, indo atrás de seus ideais e compartilhando a vida com os seus.

Quando essa percepção bateu em minha vida, entendi que para ser uma boa mãe, eu precisaria continuar sendo uma boa esposa, uma boa profissional, e sobretudo, ser uma pessoa que se ama.

Quando nosso grau de amor próprio é elevado, o transmitimos muito facilmente aos outros.

Quero equilibrar esses papéis transformados em minha vida!

Um dos papéis que traz maior impacto sobre os outros exercidos, é a carreira. Muitas mulheres deixam ela de lado, por simplesmente não acreditarem que ambas caminham juntas.

Para esse processo acontecer algumas ações devem ser tomadas, como:

Tomar decisões junto ao seu parceiro

ser mãe não significa monopolizar as responsabilidades, nem as decisões. Você precisa se concentrar em equilíbrio, e para isso é importante que tudo seja pensado junto, vivido junto. É sobre gerir juntos, pais são sinônimo de união.

Planejamento e impacto

Embora nem tudo possa ser controlado, é importante que você tenha clareza que ser mãe, aumentar a família, são situações que mudam e influenciam a logística da família para sempre.

É preciso que você entenda sobre seus rendimentos, sobre ter reservas de emergência, sobre dividir e adequar os horários que envolvam trabalho ou momentos singulares que envolvam a família ou parte dela.

Mãe é mãe, pai é pai!

Juntos são um casal que expandiu o seu amor em um ser humano. Cuidado para não transferir culpas para seu filho, como:

“minha vida mudou porque você nasceu”. “não saio mais porque preciso estar em casa com meu filho”, “não posso ter uma carreira porque sou mãe”.

Estou aqui para te dizer que isso são desculpas que inconscientemente você apresenta, que te travam e que podem gerar impactos negativos e de sobrecarga em seu filho.

Lembre-se, um filho não pede para nascer, ele nasce da extensão do amor entre duas pessoas. 

Se mãe é mãe e pai é pai, um casal é um casal

Entenda que ter um filho não é se abster de momentos importantes para uma relação saudável. Um casal ainda precisa de momentos a sós, mesmo que o filho tenha 1 ano de idade.

Isso fortalece a união. Traz segurança e lembra da singularidade de cada um na relação. Uma mulher que se torna mãe, ainda é uma mulher e precisa se sentir bem, bonita, realizada, desejada.

E o mesmo acontece com um homem que vira pai.

Eu gostaria de chamar muito a sua atenção mulher e mãe. Somos nós que gerenciamos esses papeis, o homem, em suma, vai seguir o caminho que nós delimitarmos.

Cuidado para não se esquecer de ser você para apenas ser mãe. Tenha certeza, nenhum filho quer pais infelizes ou escondidos da própria vida.

Ninguém fica feliz com pais que não sabem como mostrar ao filho que uma relação saudável possibilita você ser o que quiser, pois é aonde fica o nosso porto seguro.

A maternidade pode te fazer uma profissional ainda melhor!

A revista Exame há algum tempo mencionou que a maternidade aguça muito a capacidade empreendedora da mulher, expandindo a sua criatividade, e as novas formas de fazer.

Isso porque mais uma vez vou ressaltar a capacidade que temos em adaptações, em enfrentar o que for preciso e expandir a nossa força e resiliência.

Sim, é possível equilibrar a maternidade em nossa vida, e seja qual for o período da nossa jornada que ela acontecer, você pode ter certeza de uma coisa, você jamais será a mesma mulher novamente.

Desenvolverá características e habilidades antes adormecidas. Use a seu favor, use em todas as áreas, seja leve e tenha calma ao pensar, decidir e agir.

Os filhos seguem nossos exemplos, e é por isso que precisamos nos concentrar em mostrar que a verdadeira felicidade existe e acontece de um amor expandido.

Transformado e que ao gerar empatia profunda, transporta a força e a fé do nosso coração por todos os dias da nossa vida. Basta nos permitir.

 

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Feliz dia das mães!  

Gostou dessas dicas? Deixe seus comentários, dúvidas e sugestões!

Até o próximo post,
Com carinho,

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